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Essa espécie é facilmente reconhecida por sua pelagem característica, que tem uma faixa diagonal preta com bordas brancas, que se estende do peito até a metade do dorso. As patas dianteiras, que têm três garras longas, são mais claras do que as traseiras, que têm cinco garras, mais curtas.
Como se alimenta de formigas e cupins, não possui dentes. Seu olfato é aguçado, já que é a principal ferramenta para localizar suas presas. Quando encontra um formigueiro, o tamanduá-bandeira fica apenas alguns minutos no local, e logo se dirige a outra fonte de comida.
Mamífero ameaçado
O tamanduá-bandeira está adaptado para viver em ambientes variados. Apesar de passar a maior parte do tempo no chão, ele tem habilidade para subir em árvores. Ele também pode caçar durante o dia ou a noite, dependendo da temperatura e da chuva.
A espécie é encontrada em campos limpos, cerrados e florestas. Apesar de ser mais comum em áreas de cerrado, usa ambientes de floresta para repouso e abrigo, durante as horas mais quentes do dia, e utiliza os campos limpos para se alimentar quando as temperaturas estão mais amenas.
Por sua versatilidade, o tamanduá-bandeira pode ser encontrado da América Central até a América do Sul. Originalmente, ocorria em todos os estados brasileiros, mas atualmente está em risco de extinção em todas as regiões do país e já foi extinto no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
A degradação e a redução dos habitats são apontadas como as principais causas da perda populacional da espécie, mas a caça, o atropelamento em estradas e os incêndios florestais também contribuem para colocar o tamanduá-bandeira na lista de espécies ameaçadas de extinção.
O tamanduá-bandeira é facilmente reconhecido por sua pelagem característica.
Estratégias de conservação
Saiba mais sobre o que o WWF-Brasil faz para manter os habitats do tamanduá-bandeira no Pantanal, na Amazônia e na Mata Atlântica.
É cauda ou cobertor?
© Tamanduá-bandeira © Hartmut Jungius / WWF
Por sua dieta de pouco valor nutricional, o tamanduá-bandeira tem metabolismo lento e, por isso, apresenta dificuldade de regular a temperatura do próprio corpo. Para resolver esse problema, a espécie desenvolveu o hábito de se esconder do calor ou do frio no interior de florestas.
Mas essa não é a única estratégia. Apesar de viver nos trópicos, o tamanduá-bandeira tem uma pelagem densa, especialmente na cauda. Quando se deita para dormir, ele faz uma cavidade rasa no solo e coloca a própria cauda sobre o corpo. A cauda peluda funciona como isolante térmico e ainda ajuda a camuflar o animal.
As fêmeas, após cerca de 190 dias de gestação, também utilizam a cauda como cobertor para seus filhotes enquanto são amamentados. Os filhotes nascem pequenos e frágeis e são carregados no dorso da mãe durante aproximadamente nove meses.