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22 DE MARÇO

Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) durante a Conferência Rio-92, no Rio de Janeiro, em 1992, a data 22 de março é um lembrete anual de que a água é primordial para a sobrevivência dos seres vivos (homens, animais e plantas), mas principalmente da importância de cuidarmos desse recurso tão precioso e escasso.
 
Isso porque apesar de mais de 70% da superfície da Terra ser coberta por água, menos de 1% é própria para consumo. Do total de água disponível no planeta, 97% estão nos mares e oceanos (água salgada) e apenas 3% são água doce. Dessa pequena porcentagem, pouco mais de 2% estão nas geleiras (em estado sólido) e, portanto, menos de 1% está disponível para consumo.
 
E você sabe onde está localizado esse 1% de água doce disponível para consumo? Está nos rios, lagos e águas subterrâneas. 
E, como sabemos, grande parte dessas fontes está sendo poluída, contaminada e degradada por más práticas humanas.
 
 

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PARA NÓS, TODO DIA É DIA DA ÁGUA

Com o objetivo de recuperar rios e nascentes, atuamos no Pantanal, a maior área úmida do planeta. No Mato Grosso, desenvolvemos 
o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal com o objetivo 
de conservar os rios Jaurú, Sepotuba e Cabaça (mais de 700 km de rios) e pelo menos 50 nascentes até 2020. 
 
A ideia de criar o Pacto surgiu em 2012 quando um estudo do WWF-Brasil e parceiros como o HSBC, revelou que a área das Cabeceiras – onde nascem 30% das águas que formam o Pantanal e alimentam a sua biodiversidade – estava em alto risco ecológico.
 
Desde sua criação, há quatro anos, o trabalho junto à comunidade local se passaram e hoje o Pacto é uma aliança de mais de 40 entidades (25 prefeituras e o governo do estado de Mato Grosso, empresas privadas e sociedade civil) unidas pela mesma causa: a defesa das águas. 
 
Desde sua criação, há quatro anos, o trabalho junto à comunidade local fez com que o Pacto se consolidasse numa aliança de mais de 40 entidades (25 prefeituras e o governo do estado de Mato Grosso, empresas privadas e sociedade civil) unidas pela mesma causa: a defesa das águas. 
 
 
Cada instituição que adere ao Pacto se compromete em implementar pelo menos três ações que preservem as nascentes e os rios. Essas iniciativas vão desde a adequação ambiental de estradas rurais até 2020, a melhora do saneamento básica da zona rural por meio da instalação de biofossas, recuperação de áreas degradas e Áreas de Proteção Permanente (APPs) até a produção de estudos, pesquisas, cartilhas de boas práticas e uso adequado do solo e promoção de eventos para a troca de experiências positivas relacionadas à recuperação ambiental.

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EXPOSIÇÃO

O WWF inaugura a exposição “Water Stories” com fotos do premiado fotógrafo norte-americano Mustafah Abdulaziz, que em 2011 percorreu o planeta para retratar imagens relacionadas à conservação da água, sua importância para os seres humanos e situações de crise hídrica. Seu projeto recebe apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), WaterAid e VSCO (Empresa de tecnologia e filmes fotográficos). Em 2012 foi eleito como uma das melhores promessas da fotografia, pela revista Photo District News (PDN), e em 2015 foi o vencedor do prêmio Syngenta de melhor fotografia.
 
“Retratar o Brasil neste momento é muito importante porque temos de um lado São Paulo que está enfrentando a pior crise de escassez de água de sua história e, por outro um estado que tem água em abundância como o Mato Grosso, mas que se não começar a cuidar de seus rios e nascentes poderá sofrer crises hídricas no futuro próximo”, diz Abdulaziz. “Essa exposição fotográfica vai servir como alerta para que todos entendam a necessidade de cuidar das águas do Pantanal mesmo que aparentemente elas sejam fartas”, completa.

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Water Stewardship

 
O WWF-Brasil, assim como vários outros escritórios da Rede WWF no mundo, tem forte atuação junto ao setor privado, disseminando conhecimento e apoiando na adoção de uma gestão mais sistêmica da água, por meio do conceito de Water Stewardship.
 
Water Stewardship é uma abordagem inovadora do setor corporativo que prevê o melhoramento contínuo da forma como os recursos hídricos são utilizados diminuindo os impactos tanto das unidades de produção (interno), como de toda a cadeia de suprimentos.

É o compromisso com a gestão sustentável das águas e seus usos múltiplos de interesse público, por meio de ações colaborativas com outros setores produtivos, governos, sociedade civil e comunidades locais.
 

 





A água, ou a falta dela, pode afetar diretamente a lucratividade das empresas e, por sua vez, a confiança dos investidores. Ainda são poucas as empresas que avaliam sua exposição aos riscos, ou mesmo entendem as questões de seu negócio relacionadas à água, riscos estes  muitas vezes “escondidos” em suas cadeias de suprimento. A ferramenta WATER RISK FILTER (WRF), desenvolvida por uma parceria entre o WWF e a instituição alemã de financiamento do desenvolvimento - o DEG -, é uma ferramenta on-line e prática, que além de ajudar os usuários a avaliar e mapear riscos hídricos, oferece também respostas práticas para mitigá-los.

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