The WWF is run at a local level by the following offices...
- WWF Global
- Adria
- Argentina
- Armenia
- AsiaPacific
- Australia
- Austria
- Azerbaijan
- Belgium
- Bhutan
- Bolivia
- Borneo
- Brazil
- Bulgaria
- Cambodia
- Cameroon
- Canada
- Caucasus
- Central African Republic
- Central America
- Chile
- China
- Colombia
- Croatia
- Democratic Republic of the Congo
- Denmark
- Ecuador
- European Policy Office
- Finland
TECNOLOGIA A SERVIÇO DA CONSERVAÇÃO
Drones, computadores, tablets, rádios comunicadores e outros itens de informática doados pelo WWF-Brasil vão agilizar o trabalho do Batalhão de Policiamento Ambiental do Acre e aumentar sua eficácia em campo
16 de junho de 2020
Apesar dos recursos limitados e da fragilização dos órgãos de fiscalização na Amazônia, há uma porção de lugares em que agentes do Estado se desdobram para coibir crimes e conservar a floresta. É o caso do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da Polícia Militar do Acre, que realiza operações não apenas nos arredores da capital, Rio Branco, mas também nas localidades mais remotas – navegando durante dias pelos rios ou caminhando dentro da mata fechada.
Essas dificuldades, no entanto, podem ser reduzidas com a ajuda da tecnologia. Pensando nisso, o WWF-Brasil firmou parceria com o BPA e, no dia 5 de junho, doou 26 equipamentos que vão agilizar o trabalho da corporação e aumentar a sua eficácia em campo. Entre as peças doadas estão drones, computadores, tablets, rádios comunicadores e outros itens de informática. Além disso, três integrantes do BPA receberam capacitação em pilotagem de drones em um curso oferecido pelo WWF-Brasil em dezembro de 2019.
“Essa parceria chega no momento certo. Estamos saindo da era do papel e dando um grande salto com o uso da tecnologia”, ressalta o major Kleison Albuquerque, comandante do BPA.
Na foto, Albuquerque (atrás, de farda e óculos) participa do curso de pilotagem de drones, realizado pelo WWF-Brasil em dezembro de 2019.
Se antes os policiais chegavam em uma área de mata sem saber ao certo o que poderiam encontrar e nem a direção exata a seguir, agora poderão subir os drones para ter uma perspectiva mais ampla e fazer anotações em tablets que registram as coordenadas geográficas mesmo em locais onde não há sinal de internet.
“Agora vamos conseguir ter uma visão panorâmica e planejar ações eficientes, como, por exemplo, saber o impacto de um desmatamento e como chegar até ele”, explica o major Kleison Albuquerque, comandante do BPA. Na Amazônia, é comum a extração ilegal de madeira ocorrer em regiões afastadas das bordas das florestas. Em situações assim, os agentes precisam caminhar por dentro da mata fechada ou ir de barco até o ponto da derrubada.
De acordo com Albuquerque, a partir da parceria com o WWF-Brasil, os policiais passaram a ter melhores condições de planejar as operações antes de sair a campo, gerando imagens de satélites e realizando o georreferenciamento da área a ser examinada. Com os tablets, acrescenta o oficial, os agentes poderão fazer anotações das ocorrências e emitir autos de infração com as coordenadas geográficas exatas, inclusive em locais sem internet. “Tão logo eles consigam se conectar, todas as informações serão enviadas para a nossa central”, salienta o major. “Essa parceria chega no momento certo. Estamos saindo da era do papel e dando um grande salto com o uso da tecnologia”.
Um dia depois de receber os equipamentos, o BPA completou 23 anos de atuação no Acre. O batalhão é o braço da Polícia Militar para o combate aos crimes ambientais. Começou como um pelotão. Mas, por conta do aumento da demanda, ganhou o status de batalhão, ampliando assim o seu efetivo. Os agentes trabalham para coibir ilegalidades que vão desde a extração e o transporte ilegal de madeira, até o tráfico de animais silvestres.
“Atuamos muito contra desmatamento ilegal, invasão de terras públicas e queimadas. Esses são os crimes mais comuns no Acre. Também temos invasões de áreas protegidas, de Unidades de Conservação tanto federais quanto estaduais. O desmatamento está muito ligado à invasão de terras públicas porque as pessoas desmatam para vender”, frisa o comandante do BPA.