Conselho Deliberativo


Junia Nogueira de Sá - presidente do Conselho Deliberativo 

Ângela Mendes
Carlos Afonso Nobre
Fábio Alperowitch
Flávia Regina de Souza Oliveira
Luiz Carlos de Lima
Thais Santos
Walelasoetxeige Paiter Bandeira Suruí (Txai Suruí)
 
* ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 24/04/2024

Junia Nogueira de Sa - presidente do Conselho Deliberativo

Junia Nogueira de Sa é jornalista formada pela Fundação Cásper Líbero, atuou em veículos de comunicação como Veja, Exame e Folha de S.Paulo e migrou para a área de assuntos corporativos no Grupo Abril em 1997.

Foi diretora de assuntos corporativos na Telefônica e Volkswagen, além de ter liderado a pasta de comunicação para o Governo do Estado de São Paulo, na gestão de José Serra.

Entre 2015 e 2017, liderou a startup da agência de comunicação Fleishman-Hillard no Brasil e atuou como CEO da organização.  

Profissional sênior de comunicação, possui um relacionamento consolidado com imprensa, governo e formadores de opinião em diversos segmentos da indústria. Acostumada a gerenciar crises internas e externas, uma de suas especialidades mais relevantes é a construção de imagem e o gerenciamento de reputação.

Além de se dedicar à sua própria consultoria, atualmente participa de outros quatro conselhos: Sitawi Finanças do Bem, Rede Mulher Empreendedora, Aceleradora Rede Mulher Empreendedora e Talenses Group.

Pessoas conselheiras

 

Ângela Mendes

Ângela Mendes é uma destacada ativista ambiental, militante socioambiental e tecnóloga em gestão ambiental, com uma sólida trajetória de engajamento na conservação da Amazônia e das Florestas Tropicais em todo o mundo. Sua atuação abrange diversas áreas do ativismo, desde a gestão e difusão de ideais de líderes como Chico Mendes até a coordenação de campanhas e programas inovadores.

Ela é a coordenadora do Comitê Chico Mendes, um movimento que foi criado para honrar a memória e os princípios do líder seringueiro Chico Mendes, que foi assassinado em 1988 enquanto lutava pela proteção da Amazônia e das florestas tropicais. Ângela Mendes desempenha um papel fundamental na manutenção e disseminação dos valores e legados de Chico Mendes.

Sua influência também se estende à retomada da Aliança dos Povos da Floresta em 2019, um movimento que fortalece os povos indígenas e as populações extrativistas da Amazônia, revitalizando as iniciativas pioneiras de Chico Mendes na década de 1980.

Nos últimos anos, Ângela tem se dedicado ativamente ao combate ao desmatamento e às queimadas na Amazônia, enfrentando os alarmantes índices crescentes desses problemas. Sua atuação abrange âmbitos locais, nacionais e internacionais, visando a preservação desse ecossistema crítico.

Um dos marcos de seu ativismo é a Campanha Internacional Empate 2020: Povos da Floresta na Luta contra a Covid19 na Amazônia, que ela idealizou e coordenou. Lançada em julho de 2020, essa campanha estabeleceu uma colaboração ampla com organizações da sociedade civil no Estado do Acre, visando apoiar as comunidades florestais mais vulneráveis durante a pandemia de COVID-19.

Ângela Mendes também possui um histórico significativo de colaboração com o WWF-Brasil, tendo coordenado a implementação do Programa Jovens Protagonistas da Reserva Extrativista Chico Mendes entre 2017 e 2020.

Além de suas atividades práticas e coordenações, Ângela é ativa em diversos conselhos editoriais e entidades de suporte à luta dos extrativistas e à preservação ambiental. Sua participação no conselho editorial da Xapuri Socioambiental e no memorial Chico Mendes demonstra seu comprometimento com a documentação e a promoção da causa.

Sua associação com o Instituto de Estudos da Amazônia-IEA e seu reconhecimento como empreendedora social da Ashoka a conectam a redes de defensoras ambientais e inovadoras, fortalecendo ainda mais sua capacidade de fazer mudanças positivas em prol do meio ambiente e das comunidades que dependem dele.

Carlos Afonso Nobre

Natural da cidade de São Paulo, Carlos Afonso Nobre se formou em Engenharia Eletrônica em 1974, no ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), em São José dos Campos (SP). Entretanto, desde o quarto ano do curso se interessou pela área de meio ambiente, mais especificamente a 'física do ambiente'.

No final de 1975, ingressou no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), em Manaus, o que despertou seu interesse científico pela Amazônia.

Buscou formação específica através de doutorado em Meteorologia no Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, onde permaneceu de 1977 a 1982, se envolvendo com meteorologia dinâmica da região tropical e trabalhando com o professor Jule Charney e o doutor J. Shukla, assunto importante para o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Ao retornar para o Brasil, no início de 1983, conseguiu colocação no instituto nacional e desde então participa ativamente e com prazer da pós-graduação em Meteorologia do Inpe, tendo já formado vários mestres e doutores.

Participou de diversos experimentos científicos observacionais na Amazônia nos anos 80 e 90, como, por exemplo, o experimento Anglo-Brasileiro de Observações do Clima Amazônico, de 1990 a 1996. 

Em 1988, como pesquisador visitante na Universidade de Maryland (EUA), desenvolveu estudos pioneiros sobre os impactos climáticos dos desmatamentos amazônicos. Em 1991, simultaneamente ao desenvolvimento de pesquisas sobre Amazônia, um outro desafio surgiu à sua frente ao ser convidado a assumir a chefia do então Projeto de Implantação do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe.

Desde 1993 atua como coordenador científico e liderou a implementação do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia.

Fabio Alperowitch

Fabio Alperowitch é formado em Administração de Empresas pela FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas de São Paulo), com cursos de extensão na Universidade da Califórnia e na Harvard Kennedy School, nos Estados Unidos.

Iniciou sua carreira na Procter & Gamble e fundou a FAMA Investimentos em 1993, onde é responsável pela gestão do fundo de ações de empresas brasileiras, focado em companhias com responsabilidade social e aderentes às boas práticas de ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Corporate governance e, em tradução livre, Ambiental, Social e Governança).

No terceiro setor, é diretor do Instituto FAMA, do Instituto Brasil Israel, do Instituto Totós da Teté e conselheiro do Museu Judaico e do GRI Brasil.

Possui a certificação CFA (Chartered Financial Analyst) e é ex-colunista do jornal Valor Econômico. Foi membro do Conselho de Administração da M. Dias Branco, Magnesita, Even, Grazziotin, Metisa e Log-In Logística, além do Conselho de Administração de diversas companhias de capital aberto.

Flavia Regina de Souza Oliveira

Formada em Direito pela USP (Universidade de São Paulo), com pós-graduação em Direito para Organizações Sem Fins Lucrativos e em Responsabilidade Social na FGV-SP (Fundação Geútlio Vargas de São Paulo), Flavia Regina de Souza Oliveira possui longa trajetória no escritório de advocacia Mattos Filho, onde se tornou sócia em 2008. 

Pioneira do programa pro bono no escritório, atua ativamente no desenvolvimento e amadurecimento da cultura pro bono, é especialista em estruturação de negócios sociais, direitos humanos, reorganização societária, contratos, tributos, societário, processos administrativos e consultorias a empresas nacionais e estrangeiras atuando em diversas áreas, como educação, saúde, cultura, ambiental e microcrédito, e se dedica exclusivamente ao terceiro setor e à responsabilidade social, assessorando entidades sem fins lucrativos, empresas e instituições culturais.

Em paralelo ao escritório, ocupa posições em Conselhos de ONGs como AACD, São Paulo Companhia de Dança, Centro de Inovação para Educação, Conectas, além de ser associada do Instituto Pró Bono.

Luiz Carlos de Lima

Luiz Carlos de Lima se formou em Adminstração de Empresas pela USP (Universidade de São Paulo) em 1990 e concluiu pós-graduação em Finanças na USP com Programa de Intercâmbio com a Universidade de Estocolomo em 1996, além do MBA em International Management pela Thunderbird, nos Estados Unidos, em 2004.

Com formação de coach com certificação pelo Instituto Eco-Social e pelo Coactive Coach Institute, também é professor de Finanças do Insper (cursos executivos) desde de 2016 e, entre agosto de 2016 e fevereiro de 2017, facilitou o Grupo Gestor Interino do WWF-Brasil.

Fundador e sócio da consultoria Act!on com quatro anos de atuação, tem 15 anos de carreira em posições executivas e de liderança em finanças, recursos humanos e central de serviços, além de 30 anos de atividades profissionais e experiências em vários contextos e culturas (empresas nacionais e multinacionais, internacionais, startups, familiares). 

Thais Santos

Thais Santos é química e doutoranda em Bioenergia, especialista em Cromatografia e Espectrometria, educadora popular e cofundadora da Comunidade Cultural Quilombaque.

Integra a Coalizão Negra por Direitos, além de coordenar o núcleo da rede de cursinhos populares Uneafro Brasil.

Jovem e emergente liderança que tem sido uma voz importante na busca das relações e conexões entre os movimentos ambientalista e de justiça climática/ambiental com os movimentos negro, de periferia e feminista, também é autora dos artigos "Por que o Movimento Negro Quer Falar de Meio Ambiente?" e "COP26 Precisa Dar a Devida Urgência ao Tema do Racismo Ambiental".

Txai Suruí

Do povo Paiter Suruí, em Rondônia, Txai Suruí é fundadora do Movimento da Juventude Indígena no estado.

Estudante de Direito, atua no núcleo jurídico da Associação de Defesa Etnoambiental - Kanindé, organização considerada referência em assuntos da causa indígena e parceira histórica do WWF-Brasil.

Como ativista contra mudanças climáticas e voluntária pelo Engajamundo, foi uma das jovens que assinaram a ação popular que processa o governo por 'pedalada' climática e pedem anulação de meta brasileira no Acordo de Paris.

Também é conselheira suplente no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Rondônia e conselheira da Aliança Global Amplificando Vozes pela Ação Climática Justa.

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