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Biodiversidade
Você sabia?
A palavra biodiversidade é uma contração de "diversidade biológica" e foi usadapela primeira vez em 1985.
Estima-se que existam entre 10 e 50 milhões de espécies no mundo, mas apenas 1,5 milhãofoi classificada e nomeada até agora.
A vida humana –e de todo planeta- depende diretamente da biodiversidade.
O que é biodiversidade?
A biodiversidade existente na Terra hoje consiste em várias milhões de formas de vida e espécies biológicas distintas, produto de 4 bilhões de anos de evolução.
E foi o aumento do interesse dos cientistas, conservacionistas e tomadores de decisão pela situação do planeta e pela surpreendente complexidade da vida, que popularizou essa palavra que é, na verdade, bem recente.
Contração de "diversidade biológica", a palavra biodiversidade foi usada pela primeira vez em 1985, mas um simpósio realizado em 1986 e o livro “BioDiversity”, editado pelo biólogo E. O. Wilson e lançado em seguida, pavimentaram o caminho para a popularização da palavra e do conceito.
O termo biodiversidade (ou diversidade biológica) descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.
A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.
A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas e, como florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Quantas espécies existem no mundo?
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas, até agora, os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.
Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da megadiversidade já que aproximadamente 20% das espécies conhecidas no planeta estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
Quais as principais ameaças à biodiversidade?
A sociedade moderna, particularmente os países ricos, explora e desperdiça grande quantidade de recursos naturais. Além disso, a poluição, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais e o crescimento urbano e industrial estão levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.
Por exemplo, em Sumatra e em Java, ilhas da Indonésia, rinocerontes foram caçados até o limiar da extinção por causa do uso medicinal de seus chifres. Já na Suécia, a poluição e a acidez das águas impedem a sobrevivência de peixes e plantas em 4 mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.
Um caso bem conhecido é o da importação do sapo-cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país. Mas o animal é um predador voraz de répteis e anfíbios da região e, no lugar de ser uma solução, acabou se tornando um problema a mais para os produtores.
A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão ser extintas dentro dos próximos 30 anos.
Atualmente a produção de alimentos em larga escala, em especial monoculturas e cadeias como a de soja e de carne bovina, é uma enorme e constante ameaça às florestas.
Quais são as consequências da perda de biodiversidade?
A biodiversidade é a base da saúde do planeta e tem um impacto direto sobre a vida de todos nós. É o recurso do qual dependem famílias, comunidades, nações e gerações futuras. É o elo entre todos os organismos existentes no mundo, ligando cada um deles a um ecossistema interdependente, em que cada espécie desempenha sua função. É uma verdadeira teia da vida.
O patrimônio natural da Terra é composto por plantas, animais, terra, água, a atmosfera e os seres humanos. Juntos, fazemos todos parte dos ecossistemas do planeta, o que equivale a dizer que, se houver uma crise de biodiversidade, nossa saúde e meios de subsistência também entram em risco.
Porém, atualmente estamos usando 25% mais recursos naturais do que o planeta é capaz de fornecer. O resultado é que espécies, habitats e comunidades locais estão sofrendo pressões ou ameaças diretas. Um exemplo de ameaça que já atinge seres humanos é a perda de acesso à água doce.
A redução da biodiversidade significa que milhões de pessoas estão diante de um futuro em que os estoques de alimentos serão mais vulneráveis a pragas e doenças e a oferta de água doce será irregular ou escassa.
Para os seres humanos, isso é preocupante.
Quais são os benefícios e os custos do uso da biodiversidade?
Não é novidade que a vida humana depende diretamente da biodiversidade. É a diversidade biológica que fornece alimento, água, medicamento, além de ser a fonte de muitas outras facilidades para a vida nas sociedades contemporâneas.
A biodiversidade também tem um importante valor social, cultural e econômico para as pessoas.
Os frutos da biodiversidade não são somente os produtos diretamente extraídos da natureza, mas uma gama muito ampla de produtos e serviços ecológicos, incluindo a redução das emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa), a capacidade de adaptação aos eventos climáticos ou naturais que se intensificam agora e progressivamente no futuro, potencial de descobertas de novos produtos industriais como os cosméticos, ou para nossa saúde (medicamentos). Além disso devemos considerar também os serviços prestados que proporcionam as condições adequadas a uma vida saudável, com lazer, conhecimento, respeito cultural e paisagens.
As comunidades extrativistas são um bom exemplo para ajudar a entender essa relação complexa. Muitas vezes o acesso e o uso direto da biodiversidade, seja a água, a castanha ou uma planta, por uma comunidade extrativista gera benefícios diretos e indiretos para a mesma, como uma boa qualidade de vida ou mesmo um retorno econômico.
O que é a Convenção da Biodiversidade?
A Convenção da Diversidade Biológica é o um grande acordo global para assegurar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o documento que entrou em vigor em dezembro de 1993.
O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e sediou uma Conferência das Nações Unidas, conhecida como Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico.
Contudo, existem uma série de desafios para a implementação das metas da Convenção sobre a Diversidade. A destruição de florestas, por exemplo, segue em níveis alarmantes.
O WWF-Brasil e a Rede WWF acompanham os desdobramentos da Convenção desde sua origem e, além de participar das negociações da Rio-92, desenvolvemos ações paralelas como debates, publicações ou exposições.
A vida selvagem está em perigo, mas ainda há solução
Desde 1970, as populações de animais selvagens em todo o mundo decaíram em 69%. Ainda que o cenário seja alarmante é possível revertê-lo com o fortalecimento dos projetos de conservação e restauração da natureza, mas também transformando a forma como produzimos, consumimos e nos alimentamos. Quer saber mais sobre as soluções para salvar a vida selvagem?
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