The WWF is run at a local level by the following offices...
O Oceano ocupa 70% da área do planeta e segundo dados da ONU fornece alimento e condições de vida para mais de 3 bilhões de pessoas, além de responde por 30 milhões de empregos diretos e diferentes formas de subsistência.
No Brasil, a economia do mar, que envolve atividades como turismo costeiro, pesca e aquicultura, energia, e indústria naval, teve uma participação de cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018.
Diante desse cenário, não é possível pensar em conservação da biodiversidade ou em combate às mudanças climáticas sem pensar no Oceano.
Trabalhamos combatendo os impactos das mudanças climáticas na biodiversidade marinha e comunidades costeiras de diferentes formas, divididas principalmente em duas frentes: adaptação e mitigação.
A frente de adaptação tem como objetivo aumentar a resiliência dos sistemas socioecológicos costeiros e marinhos brasileiros. Nela, trabalhamos com a conservação e criação de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) e com programas de proteção de espécies, como os projetos de conservação e restauração de recifes de coral.
Quando se fala em mitigação, o foco principal é a diminuição dos gases de efeito estufa. Trabalhamos por uma transição energética justa, principalmente evitando novas fronteiras exploratórias de óleo e gás, e também no Planejamento Espacial Marinho, um instrumento de gestão que garante o ordenamento de todas essas atividades na zona marinha e costeira brasileira, de forma a manter a saúde do oceano e seus serviços ecossistêmicos.
De maneira transversal, também realizamos ações de incidência política e internacional, atuando para melhorar as políticas públicas brasileiras visando a criação de uma governança para o território marinho e costeiro que garanta sua conservação e uso sustentável.

Áreas Protegidas
Na criação, realizamos estudos para identificar áreas prioritárias e estratégias participativas, mapeando oportunidades e parceiros. Atualmente, trabalhamos em dois territórios de alta biodiversidade: os montes submarinos da cadeia de Fernando de Noronha e Cadeia Norte brasileira, e a região dos Abrolhos.
Na valorização, buscamos transformar AMPs em ativos de desenvolvimento territorial, promovendo turismo, inovação e empreendedorismo. Também investimos na capacitação de gestores, definição de usos sustentáveis com comunidades e discussão de mecanismos financeiros.

Proteção de Espécies
Atuamos em ações de conservação e restauração de corais em diferentes localidades do país, como a região do litoral de Pernambuco e Alagoas, a região de Abrolhos, no litoral da Bahia, e a região de Fernando de Noronha e Atol das Rocas.
Ações como expedições de coleta de amostras de sedimento e de mapeamento de corais na costa brasileira em parceria com a UFPE, CEPENE/ICMBIO e o Instituto Recifes Costeiros.

Transição Energética
Com base em evidências técnicas e científicas, analisamos os riscos da exploração de petróleo e gás, incluindo áreas sensíveis a derramamentos e espécies afetadas. Também avaliamos se licitações e licenciamentos ambientais seguem as normas nacionais, garantindo a proteção ambiental e os direitos das comunidades locais.