As áreas protegidas são a ferramenta mais eficiente para conservar  a biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Em terra e na água, são essenciais para prevenir o desmatamento e a perda de espécies. Ou seja: são fundamentais para a manutenção da flora e da fauna, mas também da vida humana. Por isso, trabalhar nesta frente é um dos pilares de atuação do WWF-Brasil.

Um exemplo é a estratégia “Parques Saudáveis, Pessoas Saudáveis” (PSPS), que elaboramos ao longo de 2021 em conjunto com o Instituto de Pesquisa Albert Einstein, a Aretê Socioambiental, a Pedra D´água Socioambiental, o Instituto Brasileiro de Ecopsicologia e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Seu conceito foi inspirado na iniciativa Healthy Parks, Healthy People, originada em Victoria, na Austrália, duas décadas antes, e que se tornou um movimento global. 

Fruto de um processo de cocriação, o PSPS traça caminhos para fortalecer o debate sobre o papel da natureza (e dos parques, em especial), bem como ações estruturantes para promover e restaurar a saúde e o bem-estar. Parte de sete premissas: 

1. Protagonismo das áreas protegidas como espaços de conexão. 
2. Progressividade do contato das pessoas com a natureza – na rua, na praça e no parque. 
3. Conexão da natureza com famílias, comunidades, territórios e indivíduos.
4. Engajamento da comunidade e atores locais.
5. Estabelecimento de parcerias com diversos setores e segmentos. 
6. Reconhecimento de que há diferentes maneiras de implementar iniciativas de PSPS. 
7. Construção de evidências por pesquisadores, profissionais de saúde, gestores do território, educadores e universidades.

A iniciativa PSPS é também destacada como uma ferramenta importante para integrar agendas de conservação e saúde, além de setores como comunicação, educação, planejamento, transporte e economia, contribuindo para um modelo de desenvolvimento mais inclusivo e saudável.

Ainda na frente de valorização de áreas protegidas, somos parte da Coalizão Pró-Unidades de Conservação, formada por empresas e organizações da sociedade civil. A Coalizão, que realiza anualmente a campanha Um Dia no Parque, entre outras ações, é composta por Rede Pró UC, WWF-Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Semeia, Fundação Grupo Boticário, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, FUNBIO - Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, TNC Brasil, Imaflora e Conservação Internacional.