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A luta pela preservação da floresta
Aclamado como o país de maior diversidade biológica do mundo, o Brasil tem sua riqueza natural sob constante ameaça. Um exemplo dessa situação é o desmatamento anual da Amazônia, que cresceu 34% de 1992 a 1994. A taxa anual, que era de pouco mais de 11.000 km2 em 1991, ficou em 16.926 km2 em 1999 conforme dados oficiais. A atividade agrícola de forma não-sustentável e a extração madeireira continuam sendo os maiores problemas. A extração tende a aumentar na medida em que os estoques da Ásia se esgotam.
Nas últimas décadas, enfrenta também ameaças de desmatamento, queimadas, conversão de terras para a agricultura, com novos assentamentos sendo feitos em áreas ainda preservadas, além de obras viárias e outras de grande porte, como barragens e usinas.
O Governo, em relatório elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos - ligada à Presidência da República - reconhece que 80% da produção madeireira da Amazônia provêm da exploração ilegal. Existem 22 madeireiras estrangeiras conhecidas em operação na região e há pouca fiscalização sobre sua produção e área de exploração.
O desperdício da madeira, que gira entre 60% e 70%, agrava ainda mais a situação. A intenção do governo de desenvolver megaprojetos de infra-estrutura para a Amazônia, causando degradação ambiental sem trazer benefícios para os habitantes da região, também não contribui para a situação.
Embora o Brasil tenha uma das mais modernas legislações ambientais do mundo, ela não tem sido suficiente para bloquear a devastação da floresta. Os problemas mais graves são a insuficiência de pessoal dedicado à fiscalização, as dificuldades em monitorar extensas áreas de difícil acesso, a fraca administração das áreas protegidas e a falta de envolvimento das populações locais. Solucionar essa situação depende da forma pela qual os fatores político, econômico, social e ambiental serão articulados.
Muitos imigrantes foram estimulados a se instalar na região, levando com eles métodos agrícolas impróprios para a Amazônia. A produtividade da terra diminui significativamente após três anos de plantio, forçando os pequenos agricultores a se mudarem para outras áreas de colonização no interior da mata ou em outras cidades onde o ciclo de desmatamento, queima e cultivo, bem como a degradação do solo, se repete.
A ocupação da região amazônica começou a se intensificar na década de 40, quando o Governo passou a estimular, através de incentivos fiscais, a implantação de projetos agropecuários na área. Com isso, as queimadas e o desmatamento tornaram-se cada vez mais freqüentes. Esse processo de ocupação já teria levado à eliminação de 550 mil km2 de floresta. Todavia, as pesquisas e a prática demonstraram que a exploração sustentável da floresta na Amazônia é uma atividade mais rentável e que gera mais empregos do que outras que tem sido priorizadas pelo governo, como a agropecuária.
No entanto, o Governo brasileiro tem tratado a questão da Amazônia de forma setorial, sem levar em conta o fator ambiental e sem utilizar a informação gerada por seus próprios técnicos. É o que acontece com seu programa "Avança Brasil", que ignora a definição de áreas prioritárias a serem conservadas em estudo coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Outra forma de destruição tem sido os alagamentos para a implantação de usinas hidrelétricas. É o caso da Usina de Balbina, ao norte de Manaus. A baixíssima relação entre a área alagada e a potência elétrica instalada tornou-se um exemplo de inviabilidade econômica e ecológica em todo o mundo. A atividade mineradora também trouxe graves conseqüências ambientais, como a erosão do solo e a contaminação dos rios com mercúrio.
Mais de 12% da área original da Floresta Amazônica já foram destruídos devido a políticas governamentais inadequadas, modelos inapropriados de ocupação do solo, aliados à pressão econômica, que levou a uma ocupação desorganizada e ao uso não-sustentável dos recursos naturais. Segundo estimativas oficiais, até 2020 a Amazônia terá perdido 25% de sua cobertura nativa.
O Governo, em relatório elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos - ligada à Presidência da República - reconhece que 80% da produção madeireira da Amazônia provêm da exploração ilegal. Existem 22 madeireiras estrangeiras conhecidas em operação na região e há pouca fiscalização sobre sua produção e área de exploração.
O desperdício da madeira, que gira entre 60% e 70%, agrava ainda mais a situação. A intenção do governo de desenvolver megaprojetos de infra-estrutura para a Amazônia, causando degradação ambiental sem trazer benefícios para os habitantes da região, também não contribui para a situação.
Embora o Brasil tenha uma das mais modernas legislações ambientais do mundo, ela não tem sido suficiente para bloquear a devastação da floresta. Os problemas mais graves são a insuficiência de pessoal dedicado à fiscalização, as dificuldades em monitorar extensas áreas de difícil acesso, a fraca administração das áreas protegidas e a falta de envolvimento das populações locais. Solucionar essa situação depende da forma pela qual os fatores político, econômico, social e ambiental serão articulados.
Muitos imigrantes foram estimulados a se instalar na região, levando com eles métodos agrícolas impróprios para a Amazônia. A produtividade da terra diminui significativamente após três anos de plantio, forçando os pequenos agricultores a se mudarem para outras áreas de colonização no interior da mata ou em outras cidades onde o ciclo de desmatamento, queima e cultivo, bem como a degradação do solo, se repete.
A ocupação da região amazônica começou a se intensificar na década de 40, quando o Governo passou a estimular, através de incentivos fiscais, a implantação de projetos agropecuários na área. Com isso, as queimadas e o desmatamento tornaram-se cada vez mais freqüentes. Esse processo de ocupação já teria levado à eliminação de 550 mil km2 de floresta. Todavia, as pesquisas e a prática demonstraram que a exploração sustentável da floresta na Amazônia é uma atividade mais rentável e que gera mais empregos do que outras que tem sido priorizadas pelo governo, como a agropecuária.
No entanto, o Governo brasileiro tem tratado a questão da Amazônia de forma setorial, sem levar em conta o fator ambiental e sem utilizar a informação gerada por seus próprios técnicos. É o que acontece com seu programa "Avança Brasil", que ignora a definição de áreas prioritárias a serem conservadas em estudo coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Outra forma de destruição tem sido os alagamentos para a implantação de usinas hidrelétricas. É o caso da Usina de Balbina, ao norte de Manaus. A baixíssima relação entre a área alagada e a potência elétrica instalada tornou-se um exemplo de inviabilidade econômica e ecológica em todo o mundo. A atividade mineradora também trouxe graves conseqüências ambientais, como a erosão do solo e a contaminação dos rios com mercúrio.
Mais de 12% da área original da Floresta Amazônica já foram destruídos devido a políticas governamentais inadequadas, modelos inapropriados de ocupação do solo, aliados à pressão econômica, que levou a uma ocupação desorganizada e ao uso não-sustentável dos recursos naturais. Segundo estimativas oficiais, até 2020 a Amazônia terá perdido 25% de sua cobertura nativa.
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