A Pegada Ecológica é o indicador mais conhecido quando se fala em medir os impactos da ação humana sobre o meio ambiente. Mas ela não está sozinha e, juntamente com a Pegada de Carbono e Pegada Hídrica, forma o que chamamos de Família de Pegadas.

Os três indicadores desta família são complementares e permitem analisar os múltiplos aspectos das consequências das atividades humanas sobre o capital natural.
  • Pegada Ecológica – Mede os impactos da ação humana sobre a natureza, analisando a quantidade de área bioprodutiva necessária para suprir a demanda das pessoas por recursos naturais e para a absorção do carbono.
  • Pegada de Carbono – Mede os impactos da humanidade sobre a biosfera, quantificando os efeitos da utilização de recursos sobre o clima.
  • Pegada Hídrica - Mede os impactos que as atividades humanas causam na hidrosfera, monitorando os fluxos de água reais e ocultos.
É importante destacar que nem tudo pode ser capturado por esses indicadores. É possível mapear apenas a utilização direta dos recursos naturais. Já os recursos indiretos que são oferecidos pela natureza, como os serviços de ecossistemas ou os valores de opção de usos futuros dos recursos naturais, não podem ser mapeados.

Todas as pegadas tentam capturar de diferentes formas as pressões do consumo humano sobre os recursos naturais.

Os três indicadores revelam a distribuição desigual do uso de recursos entre habitantes de diferentes regiões do mundo. Com base nesses dados é possível subsidiar políticas de desenvolvimento e endossar conceitos como contração e convergência, justiça ambiental e partilha justa.


Complementariedade


Os três indicadores da Família de Pegadas complementam-se mutuamente no que se refere à avaliação da pressão humana no planeta.




Vista aérea de plantação de soja em área de Cerrado nativo, na região de Ribeiro Gonçalves, Piauí, Brasil.

© Adriano Gambarini/WWF-Brasil

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