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Cerrado, o “Patinho Feio” dos biomas
Artigo por Gadelha Neto
Enquanto o Brasil e o mundo estão em alerta contra o desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica, o Cerrado já é o bioma mais ameaçado do país.
Desde o início da ocupação do Centro-Oeste brasileiro e até os dias de hoje, o Cerrado é visto como ‘mato’, uma vegetação sem valor que precisa ser extirpada para dar lugar ao desenvolvimento representado pela agropecuária. E assim tem sido.
O mais grave é que o Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km2, abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal.
O bioma abriga 10.400 espécies de plantas, das quais 50 são endêmicas, ou seja, só ocorrem nesta região. A fauna também apresenta uma importante diversidade, incluindo 180 espécies de répteis, 113 espécies de anfíbios, 837 de pássaros e 195 espécies de mamíferos.
E mais: o Cerrado tem um papel de destaque no fornecimento de água para o país. Localizado principalmente no Planalto Central Brasileiro, um divisor continental de águas, fornece águas para as três maiores bacias hidrográficas da América do Sul: São Francisco, Tocantins-Araguaia e Paraná, daí as referências como o Berço das Águas do Brasil. Todos os biomas do país de alguma forma, bebem das águas do Cerrado.
Apesar de tamanha importância, mais de 45% da área de domínio do Cerrado já foi convertida para a produção agropecuária. E são poucas as unidades de conservação importantes ou representativas para uma região tão vasta e biodiversa a saber: o Parque Nacional das Emas (131.832 ha), o Parque Nacional Grande Sertão Veredas (84.000 ha), o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (33.000 ha), o Parque Nacional da Serra da Canastra (71.525 ha), o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (60.000 ha), o Parque Nacional de Brasília (28.000 ha).
Já passou da hora de o brasileiro perceber o cisne que se esconde por trás deste “Patinho Feio”.
Enquanto o Brasil e o mundo estão em alerta contra o desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica, o Cerrado já é o bioma mais ameaçado do país.
Desde o início da ocupação do Centro-Oeste brasileiro e até os dias de hoje, o Cerrado é visto como ‘mato’, uma vegetação sem valor que precisa ser extirpada para dar lugar ao desenvolvimento representado pela agropecuária. E assim tem sido.
O mais grave é que o Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km2, abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal.
O bioma abriga 10.400 espécies de plantas, das quais 50 são endêmicas, ou seja, só ocorrem nesta região. A fauna também apresenta uma importante diversidade, incluindo 180 espécies de répteis, 113 espécies de anfíbios, 837 de pássaros e 195 espécies de mamíferos.
E mais: o Cerrado tem um papel de destaque no fornecimento de água para o país. Localizado principalmente no Planalto Central Brasileiro, um divisor continental de águas, fornece águas para as três maiores bacias hidrográficas da América do Sul: São Francisco, Tocantins-Araguaia e Paraná, daí as referências como o Berço das Águas do Brasil. Todos os biomas do país de alguma forma, bebem das águas do Cerrado.
Apesar de tamanha importância, mais de 45% da área de domínio do Cerrado já foi convertida para a produção agropecuária. E são poucas as unidades de conservação importantes ou representativas para uma região tão vasta e biodiversa a saber: o Parque Nacional das Emas (131.832 ha), o Parque Nacional Grande Sertão Veredas (84.000 ha), o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (33.000 ha), o Parque Nacional da Serra da Canastra (71.525 ha), o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (60.000 ha), o Parque Nacional de Brasília (28.000 ha).
Já passou da hora de o brasileiro perceber o cisne que se esconde por trás deste “Patinho Feio”.
Paisagem da região de Cerrado, já modificada pelo homem, no entorno de Reserva do Cabaçal, no Mato Grosso.
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“Nem tudo que é torto é errado. Veja as pernas do Garrincha e as árvores do Cerrado.”
Nicholas Behr, poeta e ambientalista