The WWF is run at a local level by the following offices...
- WWF Global
- Adria
- Argentina
- Armenia
- AsiaPacific
- Australia
- Austria
- Azerbaijan
- Belgium
- Bhutan
- Bolivia
- Borneo
- Brazil
- Bulgaria
- Cambodia
- Cameroon
- Canada
- Caucasus
- Central African Republic
- Central America
- Chile
- China
- Colombia
- Croatia
- Democratic Republic of the Congo
- Denmark
- Ecuador
- European Policy Office
- Finland
Conservando pastagens e paisagens – pecuária de corte no Pantanal
Nome comum/espécie |
Fitofisionomias invadidas |
Prováveis causas da invasão |
Método e época de controle recomendado |
Algodão-bravo (Ipomea carnea ssp fistulosa)
|
Interior e bordas de corpos d’água |
Manejo inadequado das pastagens. |
Vedação da pastagem para fortalecer as forrageiras, mantendo uma maior cobertura de solo. Como a produção de sementes ocorre praticamente o ano todo, realizar uma roçada no inicio da época seca (maio/junho), para facilitar o trabalho. A época de roçada é variável de região para região e de fazenda para fazenda. Com esta pratica temos a redução da sua capacidade de rebrota. Repetir esta atividade, novamente, no início da enchente, como forma de garantir o enfraquecimento das plantas. |
Aromita (Acacia farnesiana)
|
Áreas desmatadas com formação de pastagens e mal manejadas, campos com forrageiras nativas degradadas, devido a alta taxa de lotação (super pastejo) e em beiras de estradas. |
As altas taxas de lotação que degradam as pastagens, permitindo o surgimento de solos descobertos favorecem a germinação de suas sementes. Os animais, tantos os exóticos como os silvestres, consomem os frutos da aromita e passam a liberar as sementes através das fezes, ajudando na sua disseminação. As aves são disseminadoras. Na formação de pastagens, o uso de plantas cespitosas, mal selecionadas, para as áreas onde ocorre aromita, favorece a sua invasão, principalmente, nas áreas onde o solo fica desnudo. Controle mecânico inadequado. |
Manter o solo totalmente coberto utilizando espécies forrageiras estoloníferas e que cobrem o solo, associado com o manejo adequado das pastagens; uso racional do fogo; controle integrado com lavoura, entre outros. |
Assa-peixe (Vernonanthura brasiliana)
|
Bordas de corpos d’água e campos |
O manejo inadequado (superpastejo), tanto em pastagens nativas como exóticas favorece a invasão desta planta. |
A melhor forma de impedir a invasão por esta planta é evitar a degradação das pastagens, ou seja, manejo adequado das pastagens. O seu controle por meio de roçadas manuais e mecânicas não é eficiente devido a grande capacidade de rebrote. |
Cambará (Vochysia divergens)
|
Campos baixos e inundáveis, bordas de rios, corixos e vazantes. |
Degradação de áreas de campos baixos sujeitos a inundação. Ciclos plurianuais de inundação (grandes períodos de cheia), que favorecem a disseminação das sementes. A falta de uso de critérios técnicos no momento da realização da queima em áreas propicias para a sua invasão.
|
Realizar o corte manual ou mecânico de todas as plantas que apresentam diâmetro á altura do peito inferior a 32 cm. Nas áreas que já apresentam grande invasão por plantas adultas, fazer o corte de pelo menos 50% desta população. Deixar secar e queimar para provocar a morte das plantas jovens de cambará. Esta pratica, reduz o sobreamento da área possibilitando o plantio de uma espécie exótica ou uma provável recuperação da pastagem nativa. |
Canjiqueira (Byrsonima orbignyana) |
Campos e savanas, atingindo áreas inundáveis em anos mais secos. |
Excesso de pastejo pelo gado, ciclos plurianuais mais secos. A falta de manejo das pastagens e definição de critérios técnicos de controle desta invasora, tem contribuído para a sua expansão. |
Nos locais que inundam, o corte manual ou mecânico na base do tronco das plantas, antes da inundação, garante praticamente 100% de sua eliminação. Nos demais locais, usar lâmina dentada para arrancar a planta por inteiro, sem enleirar. |
Lixeira (Curatella americana) |
Campo-cerrado e baixadas. |
A sua invasão ocorre nas áreas de campo-cerrado desmatados para a introdução de pastagens, se as etapas seguintes de formação não forem devidamente implementadas. Os ciclos plurianuais, mais secos, e as altas taxas de lotação impostas ‘as pastagens nativas, favorecem sua infestação. |
No controle da lixeira as técnicas mais efetivas são: eliminação das plantas através do uso de correntão puxado por dois tratores em duas passadas invertidas. Outra prática para eliminar as lixeiras é o anelamento do tronco, que consiste em descascar de forma completa, aproximadamente, 20 cm da casca da planta. |
Malva-branca (Walteria albicans)
|
Campos e savanas geralmente não inundáveis. |
Taxa de lotação indevida (superpastejo) e / ou períodos de secas extremas. |
Se a invasão de uma determinada área for considerada baixa, retirar o gado ou ajustar a taxa de lotação, com o intuito de favorecer o restabelecimento das forrageiras nativas. Se o grau de infestação for considerado de médio a alto, retirar o gado e vedar a pastagem por pelo menos um ano para garantir a sua recuperação, quando ainda se notam a presença de espécies forrageiras nativas para a sua recuperação. Caso contrário, haverá a necessidade de vedação e replantio das forrageiras. |
Pateiro (Couepia uiti)
|
Campos inundáveis , áreas mais baixas, nas calhas de inundação e margens de rio, corixos, vazantes e brejos. |
Planta de grande poder de invasão, que aproveita os ciclos plurianuais de inundação (grandes períodos de cheia). |
Recomenda-se o controle mecânico, com retirada das plantas por meio de lâmina dentada. O controle manual, através do uso de foice, machado ou moto serra, pode ser realizado. Não se recomenda a retirada das plantas de pateiro que vegetam na beira de rios e corixos, pois fazem parte da mata ciliar. |
Pombeiro (Combretum spp.)
|
Campo limpo, vazantes e baixadas |
Ciclos plurianuais de inundação (grandes períodos de cheia). |
Nos casos de alta densidade de infestação a sua eliminação pode ser realizada por meio de controle mecânico, utilizando-se correntão ou link, no inicio do período chuvoso, antes do amadurecimento das sementes. O controle manual por meio de roçada com foice pode ser utilizado. |
Solos arenosos |
|||
Paisagem |
Fitofisionomia (s) |
Espécie (s) dominante (s) |
Espécie (s) chave (s) |
Campo usualmente seco |
Campo limpo/campo sujo |
Fura-bucho (Paspalum lineare)
|
Gymnopogon spp. |
Campo usualmente seco |
Campo limpo/campo sujo |
Capim-carona (Elyonurus muticus), Trachypogon P.
|
Grama-do-cerrado (Mesosetum chaseae) |
Savana usualmente seca |
Campo cerrado/campo sujo |
Canjiqueira (Byrsonima orbginiana), capim-carona |
Grama-do-cerrado (Mesosetum chaseae), Digitaria sp. |
Savana usualmente seca |
Campo sujo, campo cerrado, borda de capão, cerrado |
Barba-de-bode (Aristida sp.)
|
Pappophorum sp., Digitaria sp. |
Savana usualmente seca |
Campo sujo, campo cerrado, borda de capão, cerrado |
Lixeira (Curatella americana)
|
Sorghastrum setosum, Paspalum spp., M.chaseae |
Campo sazonalmente inundável |
Campo limpo/campo sujo |
Capim-vermelho (Andropogon hypogynus)
|
Capim-mimoso (Axonopus purpusii), rabo-de-carneiro (Andropogon selloanus) |
Campo sazonalmente inundável |
Campo limpo, bordas de lagoas |
Rabo-de-burro (Andropogon bicornis)
|
Capim-mimoso (Axonopus purpusii), mimoso vermelho (Setaria geniculata), grama-do-carandazal (Panicum laxum) |
Campo sazonalmente inundável |
Campo limpo |
Capim-mimoso (Axonopus purpusii)
|
Capim-mimoso (Axonopus purpusii), capim-mimosinho (Reimarochloa spp.) |
Savana sazonalmente inundável |
Campo-cerrado, campo sujo |
Assa-peixe, Canjiqueira (Byrsonima orbginiana) |
Capim-mimoso (Axonopus purpusii), mimosinho (Reimarochloa spp.) |
Campo usualmente úmido |
Campo limpo, bordas de lagoas, borda de rios, vazantes, baixadas |
Camalote (Pontederia cordata) Capim-de-capivara (Hymenachne amplexicaulis) |
Capim-de-capivara (Hymenachne amplexicaulis), capim-arroz (Luziola subintegra) |
Savana usualmente úmida |
Campo limpo, bordas de lagoas e borda de rios sujas ou com predominância de arbustos |
Aeschnomene spp., espinheiro (Mimosa sp.)
|
Capim-de-capivara (Hymenachne amplexicaulis), capim-arroz, grama-do-carandazal |
Solos argilosos |
|||
Paisagem |
Fitofisionomia (s) |
Espécie (s) dominante (s) |
Espécie (s) chave (s) |
Savanas usualmente |
Campo cerrado, campo sujo, cerrado |
Canjiqueira (Byrsonima orbginiana)
|
Paspalum spp. |
Campos sazonalmente inundáveis |
Campo limpo, bordas de corpos d’água |
Capim-vermelho (Andropogon hypoginus) |
Grama-do-carandazal (P. laxum) |
Campos sazonalmente inundáveis |
Campo limpo |
Macega-branca (Paspalum wrightii)
|
Macega-branca (Paspalum wrightii) |
Savanas sazonalmente inundáveis |
Campo cerrado, cerrado, campo sujo |
Cambará (Vochysia divergens)
|
Capim-duro (Axonopus leptostachyus), capim bananal (Axonopus compressus) |
Savanas sazonalmente inundáveis |
Campo cerrado, cerrado, campo sujo |
Paratudo (Tabebuia aurea)
|
Capim-vermelho, grameiro (Leersia hexandra), |
Campos usualmente úmidos |
Campo limpo, borda de rio, lagoas, caixas de empréstimos, etc. |
Capim-camalote, algodão-bravo (Ipomoea carnea), braquiária d’água (Brachiaria subquadripara), invasora agressiva (Braquiária d´água) |
Mimoso-de-talo (Hemarthria altíssima), Paspalum spp, capim-de-capivara
|
Savanas usualmente úmidas |
Brejos, baixadas |
Espinheiros (Mimosa spp.)
|
Grama-do-carandazal (P. laxum), macega branca (Paspalum wrightii) |
Invasão de pombeiro (Combretum spp.) na região de Poconé (MT).
Foto: Embrapa Pantanal/Sandra Santos
Invasão por cambará (Vochysia divergens) na região de Poconé (MT).
Foto: Embrapa Pantanal/Sandra Santos
Campo limpo invadido por malva-branca (Walteria albicans) na região da Nhecolândia (MS). Foto: Embrapa Pantanal/Sandra Santos
Área invadida por aromita (Acacia farnesiana) em Miranda (MS).
Foto: Embrapa Pantanal/Sandra Santos
Campo invadido por canjiqueira (Byrsonima orbignyana) na região da Nhecolândia (MS). Foto: Embrapa Pantanal/Sandra Santos
Índices zootécnicos médios observados na pecuária bovina de corte do Pantanal, no início e após quatro anos de acompanhamento:
Principais características financeiras dos cenários de adoção e não-adoção das tecnologias (US$):
Sumário do retorno econômico das tecnologias adotadas: