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Desde 2005
O Dia Mundial dos Rios é comemorado todos os anos no último domingo do mês de setembro. A data foi criada em 2005 para lembrar às pessoas da importância dessas fontes primordiais de água doce e da necessidade de preservá-las, assim como de suas nascentes. Todos os anos, milhões de pessoas, em mais de 60 países se unem nessa celebração. Atualmente, os rios, em vários pontos do planeta, enfrentam ameaças como contaminação, desmatamento e mudanças climáticas.
O Pantanal é foco do trabalho do WWF-Brasil, desde a década de 1990. O programa Cerrado Pantanal, coordenado por Júlio César Sampaio, trabalha para conservar a maior área úmida do mundo.
O Pantanal é a maior área úmida do mundo, do tamanho da Bélgica, Suíça, Portugal e Holanda juntos, com uma área total de 170.500,92 km2. No Brasil, o Pantanal está localizado nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul: um grande habitat para mais de 4.700 espécies de animais e plantas. Sua importância para o meio ambiente e para a vida no planeta foi reconhecida em nossa Constituição, em que é considerado Patrimônio Nacional. A Organização das Nações Unidas (ONU) deu ao bioma o título de Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera.
Um estudo realizado pelo WWF-Brasil e parceiros como o HSBC, a The Nature Conservancy (TNC), o Centro de Pesquisas do Pantanal, o CNPQ e a Carterpillar, mostrou que a região das cabeceiras, as de maior contribuição hídrica, está em alto risco ecológico, requerendo ações urgentes de preservação e recuperação.
Além de ser importante para o abastecimento de água de milhões de pessoas, o Pantanal oferece ainda outros serviços ambientais, como a conservação da biodiversidade e a estabilidade do clima. Com apoio do programa HSBC pela Água, surgiu o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, projeto que tem por objetivo conservar as fontes de água doce das cabeceiras, promover o desenvolvimento sustentável da região e fomentar a necessidade de proteger o meio ambiente.
Em um ano de existência, o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal já tem diversas conquistas:
• Recuperou 35 nascentes;
• Instalou 40 biofossas na zona rural;
• Conseguiu o valor de R$2.200.000,00 (Dois milhões e duzentos mil reais) para a implantação do projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA);
• Listou 72 propriedades rurais que serão beneficiadas com o PSA;
• Registrou 42 propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR);
• Conseguiu a seleção da área das Cabeceiras do Pantanal (região do Pacto) como uma das áreas prioritárias no Plano de Bacia Hidrográfica do rio Paraguai, que está no início de sua elaboração;
• Possui o comprometimento de 43 entidades (governo do estado, prefeituras, ongs, associações e empresas) na implementação de ações de conservação e recuperação das cabeceiras;
O Pantanal é a maior área úmida do mundo, do tamanho da Bélgica, Suíça, Portugal e Holanda juntos, com uma área total de 170.500,92 km2. No Brasil, o Pantanal está localizado nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul: um grande habitat para mais de 4.700 espécies de animais e plantas. Sua importância para o meio ambiente e para a vida no planeta foi reconhecida em nossa Constituição, em que é considerado Patrimônio Nacional. A Organização das Nações Unidas (ONU) deu ao bioma o título de Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera.
Um estudo realizado pelo WWF-Brasil e parceiros como o HSBC, a The Nature Conservancy (TNC), o Centro de Pesquisas do Pantanal, o CNPQ e a Carterpillar, mostrou que a região das cabeceiras, as de maior contribuição hídrica, está em alto risco ecológico, requerendo ações urgentes de preservação e recuperação.
Além de ser importante para o abastecimento de água de milhões de pessoas, o Pantanal oferece ainda outros serviços ambientais, como a conservação da biodiversidade e a estabilidade do clima. Com apoio do programa HSBC pela Água, surgiu o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, projeto que tem por objetivo conservar as fontes de água doce das cabeceiras, promover o desenvolvimento sustentável da região e fomentar a necessidade de proteger o meio ambiente.
Em um ano de existência, o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal já tem diversas conquistas:
• Recuperou 35 nascentes;
• Instalou 40 biofossas na zona rural;
• Conseguiu o valor de R$2.200.000,00 (Dois milhões e duzentos mil reais) para a implantação do projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA);
• Listou 72 propriedades rurais que serão beneficiadas com o PSA;
• Registrou 42 propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR);
• Conseguiu a seleção da área das Cabeceiras do Pantanal (região do Pacto) como uma das áreas prioritárias no Plano de Bacia Hidrográfica do rio Paraguai, que está no início de sua elaboração;
• Possui o comprometimento de 43 entidades (governo do estado, prefeituras, ongs, associações e empresas) na implementação de ações de conservação e recuperação das cabeceiras;
Os beneficiados
Conheça a seguir as histórias do Sr. Farias, do Sr. Antônio, da dona Cirlene, do Sr. Apolinário e do Márcio, moradores da região das Cabeceiras do Pantanal e beneficiados pelo trabalho do Pacto e pelo trabalho do Programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil.
A falta de saneamento básico é um dos grandes problemas nas áreas rurais do Brasil. Em Mato Grosso, O WWF-Brasil, com apoio do HSBC pela água, investiu R$ 150.000,00 na instalação de 40 biofossas na região das cabeceiras do Pantanal. Elas solucionam a falta de saneamento básico e oferecem um adubo orgânico para irrigação de frutíferas sem risco de contaminação do lençol freático ou dos rios. O custo de manutenção é extremamente baixo e as caixas que formam o sistema da biofossa são permanentes.
O Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, com o apoio do programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil, está trabalhando em 76 propriedades rurais para que os produtores sejam orientados quanto à necessidade de realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e à readequação ambiental de suas propriedades para que possam ser beneficiados pelo Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
Um estudo encomendado pelo WWF-Brasil com o apoio do HSBC revelou que a região das cabeceiras do Pantanal precisa recuperar pelo menos 23 mil hectares. Para tanto, serão necessárias 11 milhões de mudas de espécies nativas. O Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal trabalha no momento para recuperar pelo menos 50 nascentes de água doce até 2020. No momento, 35 já foram recuperadas. O Pacto também trabalha para educar os produtores rurais quanto à necessidade de recuperar e proteger as nascentes para garantir água de qualidade e em quantidade para as futuras gerações.
O desmatamento, a falta de saneamento básico e a falta de planejamento de conservação comprometem os rios do Pantanal.
O Sr. José Farias, pescador aposentado, conhece o rio Paraguai como ninguém. Tirou dele o sustento e graças a ele criou seus filhos e manteve a família.