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Com o objetivo analisar as mudanças de ocupação do solo na Bacia do Alto Paraguai, o WWF-Brasil e um grupo de ONGs que atuam no Pantanal realizaram em 2008 e 2009 um estudo sobre a cobertura vegetal do Pantanal.
O diagnóstico, publicado em Junho de 2010, mostra um Pantanal ainda conservado se comparado a outros biomas, como Mata Atlântica, mas vulnerável, principalmente em razão dos impactos ocorridos na parte alta da Bacia do Alto Paraguai (BAP). Enquanto a planície inundável mantém 86,6% da sua cobertura vegetal natural, no planalto da BAP, apenas 43,5% da área possui vegetação nativa.
O trabalho foi feito pelas ONGs Ecoa-Ecologia e Ação, Conservação Internacional, Fundação Avina, SOS Pantanal e WWF-Brasil e teve o apoio técnico da Embrapa Pantanal e publicado em junho de 2010.
O resultado do diagnóstico mostra que a planície inundável, onde está o Pantanal ainda está bem conservada, com 86,6% da sua cobertura vegetal natural. A situação é bem diferente na parte alta da bacia hidrográfica, onde apenas 41,8% da vegetação natural permanecem com sua formação original.
O estudo também registrou um percentual maior de desmatamento no planalto da BAP. De 2002 a 2008, o lado brasileiro da BAP, onde está o Pantanal, teve uma perda de 4% de sua vegetação natural, contra 2,4% da planície.
Veja o estudo completo
O diagnóstico, publicado em Junho de 2010, mostra um Pantanal ainda conservado se comparado a outros biomas, como Mata Atlântica, mas vulnerável, principalmente em razão dos impactos ocorridos na parte alta da Bacia do Alto Paraguai (BAP). Enquanto a planície inundável mantém 86,6% da sua cobertura vegetal natural, no planalto da BAP, apenas 43,5% da área possui vegetação nativa.
O trabalho foi feito pelas ONGs Ecoa-Ecologia e Ação, Conservação Internacional, Fundação Avina, SOS Pantanal e WWF-Brasil e teve o apoio técnico da Embrapa Pantanal e publicado em junho de 2010.
O resultado do diagnóstico mostra que a planície inundável, onde está o Pantanal ainda está bem conservada, com 86,6% da sua cobertura vegetal natural. A situação é bem diferente na parte alta da bacia hidrográfica, onde apenas 41,8% da vegetação natural permanecem com sua formação original.
O estudo também registrou um percentual maior de desmatamento no planalto da BAP. De 2002 a 2008, o lado brasileiro da BAP, onde está o Pantanal, teve uma perda de 4% de sua vegetação natural, contra 2,4% da planície.
Veja o estudo completo
Conversão para pastagens
O mapeamento apontou diferenças na ocupação do solo entre o planalto e a planície, onde está localizado o Pantanal. Enquanto o planalto caracteriza-se pela forte ocupação da agricultura e pecuária, na planície, a pecuária de caráter mais extensivo exerce menor pressão sobre a cobertura vegetal original.Os dados de 2008 mostram que a pecuária é o uso antrópico (pela ação humana) mais representativo na BAP, respondendo por 11,1% da área antrópica da planície e por 43,5% da área antrópica do planalto. A agricultura, que ocorre em apenas 0,3% da planície, ocupa uma área de 9,9% do planalto.
Ciclo das Águas
O estudo ajuda a reforçar a necessidade de olhar para o Pantanal com uma visão de bacia hidrográfica e não apenas a região alagável, a mais conhecida. Isso porque, é na parte alta onde estão as nascentes dos rios que abastecem o Pantanal. O equilíbrio ambiental e os processos ecológicos, responsáveis pela rica biodiversidade do Pantanal são determinados por eventos, naturais ou não, que ocorrem tanto na parte alta como na planície da bacia hidrográfica.Ferramenta de gestão e monitoramento
O mapa da cobertura vegetal é mais uma ferramenta para entender o Pantanal e a relação entre o planalto e a planície alagável e para ajudar os governos a adotarem medidas para a conservação do Pantanal.Para as instituições, será um elemento importante para as ações de conservação e para o diálogo com o segmento produtivo.
A base de dados produzida pelo estudo servirá de referência para o monitoramento da cobertura vegetal e uso do solo da BAP, sendo revisada e detalhada, incorporando-se críticas e sugestões de entidades parceiras a cada revisão.
A intenção das ONGs é contribuir para o aumento da compreensão da dinâmica que ocorre na região e que essa compreensão possa ser convertida em ações de apoio à conservação e ordenamento do uso sustentável da região.