julho, 25 2017

Por Taís Meireles

No último sábado (22), mais de 30 pessoas se reuniram no Rio de Janeiro para discutir sobre a governança do Caminho da Mata Atlântica (CMA). A trilha terá 3 mil quilômetros e ligará o Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, passando por Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

WWF-Brasil, Inea, ICMBio, SMAC, SEA-RJO e representantes da sociedade civil participaram do evento. "O Caminho é uma ideia antiga dos entusiastas de trilha no Brasil, que sentem falta de trilhas de mais de mil quilômetros, como existem no exterior", explica Anna Carolina Lobo, coordenadora do Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF-Brasil.

Durante o encontro desta sexta, foi definida a missão do CMA e os níveis de decisões e responsabilidades para a criação da trilha, com grupos locais, comitês regionais e uma coordenação geral. Ao todo 13 instituições estão envolvidas, de quatro dos cinco estados que devem compor a trilha.

A governança do Caminho ficou definida da seguinte forma:
Coordenação geral - Anna Carolina Lobo
Apoio à coordenação geral - Kika Bradford e Fernando Sousa
Manejo e sinalização - Ernesto Castro, Marcos Loureiro, Betina Carminatti, e Marcio Beranger
Traçado e mapeamento - Ernesto Castro e Marcos Loureiro
Acesso - Delson de Queiroz e Kika Bradford
Relações institucionais - Anna Carolina Lobo, Kika Bradford, Ernesto Castro e Marcio Beranger
Comunicação - Ivo Leonardo Schmitz
Captação - Anna Carolina Lobo e Rosimar Neves
Empreendedorismo (cadeia produtiva) - Daniela Faria e Thiago Mourão

Os objetivos desta governança do CMA são o empoderamento da sociedade civil no processo decisório, a troca de experiências entre setor público e sociedade civil de maneira mais eficaz e sinérgica, facilitação para a implementação da trilha e o fortalecimento de todos os atores envolvidos.

Saiba mais sobre o Caminho da Mata Atlântica aqui.