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A madeira resistente e as exuberantes flores roxas são alguns dos traços mais característicos da Pterodon emarginatus Vogel (ou Sucupira), uma árvore nativa do Brasil que embeleza principalmente a região do Cerrado - sentido restrito e cerradão mesotrófico - e também a Caatinga.
Além da beleza das flores, as raízes da sucupira dão uma dimensão de toda a sua imponência na flora brasileira. Elas podem formar expansões ou túberas denominadas "batatas-de-sucupira", que são considerados os órgãos de reserva da planta.
Integrante da família Fabaceae, a sucupira está inserida na lista de plantas ameaçadas do estado de São Paulo. A madeira é muito usada na construção civil por ser de longa durabilidade e a casca é usada medicinalmente, assim como as "batatas-de-sucupira". Já a
árvore da sucupira é extremamente ornamental e pode ser utilizada para arborizar ruas estreitas. Por ser pouco exigente em solos, é indicada para reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas degradadas e de preservação permanente.
Preservar a sucupira é um dever de todos os cidadãos. Estimativas oficiais apontam que uma em cada cinco espécies exclusivas do Cerrado já não sobrevivem em unidades de conservação. Das 472 espécies na lista da flora brasileira ameaçada de extinção, 132 (28%) estão no bioma.
Vale lembrar que Sucupira é o nome popular dado a várias espécies de árvores brasileiras, como a Bowdichia virgilioides (sucupira-preto) e Pterogyne nitens (amemdoim-bravo), por exemplo. No entanto, a Pterodon emarginatus possui uma aparência distinta das demais, especialmente os seus frutos.
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José Roberto Rodrigues Pinto, mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal de Lavras (1997) e doutor em Ecologia pela Universidade de Brasília (2002). Atualmente é bolsista em Produtividade em Pesquisa do CNPq e professor da Universidade de Brasília, onde é vice-diretor presidente do Centro de Referência em Conservação da Natureza e Recuperação de Áreas Degradadas.
Com ampla distribuição no Cerrado, ocorrendo nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal, a sucupira (Pterodon emarginatus Vogel) é uma das mais belas árvores do Brasil Central.
De médio a grande porte (até 15 m de altura), perde as folhas durante a estação seca. As folhas novas têm coloração avermelhada contrastam com o creme a ocre dos frutos maduros.
A frutificação ocorre de setembro até a próxima floração, com pico de frutos maduros em junho e julho. Cada fruto da também chamada sucupira-lisa ou sucupira-branca contém apenas uma semente.
Suas flores surgem de julho a outubro, com pico em setembro (podendo variar de região para região e entre anos). A polinização se deve basicamente a abelhas. O mel de sucupira é de excelente qualidade.
O óleo do fruto é usado na medicina popular no combate a inflamação da garganta, reumatismo e diabetes. Na falta do óleo, usa-se o chá das folhas.
Devido à arquitetura da árvore e da beleza da florada, a sucupira é muito usada em paisagismo. Sua madeireira tem cor amarela-pardacenta, é pesada, dura e de alta durabilidade.
Além da beleza das flores, as raízes da sucupira dão uma dimensão de toda a sua imponência na flora brasileira. Elas podem formar expansões ou túberas denominadas "batatas-de-sucupira", que são considerados os órgãos de reserva da planta.
Integrante da família Fabaceae, a sucupira está inserida na lista de plantas ameaçadas do estado de São Paulo. A madeira é muito usada na construção civil por ser de longa durabilidade e a casca é usada medicinalmente, assim como as "batatas-de-sucupira". Já a
árvore da sucupira é extremamente ornamental e pode ser utilizada para arborizar ruas estreitas. Por ser pouco exigente em solos, é indicada para reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas degradadas e de preservação permanente.
Preservar a sucupira é um dever de todos os cidadãos. Estimativas oficiais apontam que uma em cada cinco espécies exclusivas do Cerrado já não sobrevivem em unidades de conservação. Das 472 espécies na lista da flora brasileira ameaçada de extinção, 132 (28%) estão no bioma.
Vale lembrar que Sucupira é o nome popular dado a várias espécies de árvores brasileiras, como a Bowdichia virgilioides (sucupira-preto) e Pterogyne nitens (amemdoim-bravo), por exemplo. No entanto, a Pterodon emarginatus possui uma aparência distinta das demais, especialmente os seus frutos.
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José Roberto Rodrigues Pinto, mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal de Lavras (1997) e doutor em Ecologia pela Universidade de Brasília (2002). Atualmente é bolsista em Produtividade em Pesquisa do CNPq e professor da Universidade de Brasília, onde é vice-diretor presidente do Centro de Referência em Conservação da Natureza e Recuperação de Áreas Degradadas.
Com ampla distribuição no Cerrado, ocorrendo nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal, a sucupira (Pterodon emarginatus Vogel) é uma das mais belas árvores do Brasil Central.
De médio a grande porte (até 15 m de altura), perde as folhas durante a estação seca. As folhas novas têm coloração avermelhada contrastam com o creme a ocre dos frutos maduros.
A frutificação ocorre de setembro até a próxima floração, com pico de frutos maduros em junho e julho. Cada fruto da também chamada sucupira-lisa ou sucupira-branca contém apenas uma semente.
Suas flores surgem de julho a outubro, com pico em setembro (podendo variar de região para região e entre anos). A polinização se deve basicamente a abelhas. O mel de sucupira é de excelente qualidade.
O óleo do fruto é usado na medicina popular no combate a inflamação da garganta, reumatismo e diabetes. Na falta do óleo, usa-se o chá das folhas.
Devido à arquitetura da árvore e da beleza da florada, a sucupira é muito usada em paisagismo. Sua madeireira tem cor amarela-pardacenta, é pesada, dura e de alta durabilidade.