WWF-Brasil promove workshop sobre fluxos financeiros no setor de Papel e Celulose
julho, 25 2017
20 pessoas se reuniram para trocar experiências sobre o tema, incluindo Banco do Brasil, Suzano Papel e Celulose e escritórios internacionais do WWF
Por Taís MeirelesNo último dia 19, o Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF-Brasil reuniu cerca de 20 pessoas em São Paulo para discutir sobre Fluxos Financeiros para o setor de Papel e Celulose e Plantações. O workshop promoveu uma rica troca de experiências entre o mercado financeiro, empresas florestais e o WWF tanto nacional quanto internacional.
Entre os participantes, estiveram presentes membros da Aliança da América do Sul no setor de Papel & Celulose e Plantações Florestais, integrado pelo WWF-Brasil, WWF-Chile, WWF-Colombia, Fundação Vida Silvestre Argentina e Vida Silvestre Uruguai. Além da Indústria Brasileira de Árvores, Banco do Brasil e Suzano Papel e Celulose.
Sandro Maróstica, do WWF-Brasil, falou sobre o Programa Água Brasil, parceria com o Banco do Brasil que existe desde 2010 e, entre outras atividades, trabalha com a recuperação florestal. Cynthia Kochi Tang, do Banco do Brasil, complementou falando sobre as experiências da instituição financeira com as Diretrizes de Sustentabilidade para o Crédito e as oportunidades com fluxos financeiros sustentáveis no setor de Papel e Celulose.
Guilherme Hirata, gerente executivo de finanças corporativas da Suzano Papel e Celulose, compartilhou as experiências da empresa com os Green Bonds, títulos "verdes" de renda fixa no Brasil, vinculados à promoção de ações de silvicultura, recuperação florestal, promoção da biodiversidade, gestão de recursos hídricos, eficiência energética e energias renováveis.
Tatiana Assali, líder da América Latina da instituição Principles for Responsible Investiments (Princípios para Investimentos Responsáveis) falou sobre a importância das ações de engajamento e educação dos investidores e oportunidades de trabalho conjunto com o setor de Papel e Celulose.
Por fim, Fabio Marques, da Industria Brasileira de Árvores, trouxe uma abordagem relacionada à produção florestal como vetores de mitigação de carbono e oportunidades com a precificação do carbono.