WWF-Brasil lança manual de escalada na Abertura da Temporada de Montanhismo do Rio
maio, 08 2017
Em um momento em que muito se discute sobre a falta de conexão entre as pessoas e a natureza, o WWF-Brasil acaba de lançar o Manual de Manejo de Escalada, um guia para gestores de parques sobre boas práticas de manejo de escalada com mínimo impacto à natureza.
Em um momento em que muito se discute sobre a falta de conexão entre as pessoas e a natureza, o WWF-Brasil acaba de lançar o Manual de Manejo de Escalada, um guia para gestores de parques sobre boas práticas de manejo de escalada com mínimo impacto à natureza.O documento, escrito por Kika Bradford, Diretora Executiva do Acceso PanAm, incentiva o uso público de parques e áreas de montanhismo e foi lançado justamente na semana em que é realizado o maior evento nacional de escalada: a Abertura da Temporada de Montanhismo do Rio de Janeiro, nos dias 6 e 7 de maio de 2017.
A ATM reúne há 30 anos entusiastas de escalada e vida outdoor no Brasil e foi antecipada neste ano pelo 3º Encontro de Parques de Montanha, realizado nos dias 4 e 5, também no Rio. O manual foi oficialmente lançado durante o encontro fechado para gestores de parques e continuou sendo distribuído na ATM, através de um estande do movimento Borandá do WWF-Brasil.
Totalmente alinhado ao manual e aos dois eventos, o Borandá é um movimento social que incentiva a criação do Caminho da Mata Atlântica, uma trilha de 3 mil quilômetros que está sendo construída através de uma série de parcerias e ligará o Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, passando por Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
"Criamos o Borandá para promover a vida ao ar livre e mostrar o valor da natureza para a sociedade. Por isso apoiamos também a elaboração deste manual. Quando os escaladores estão na rocha, é difícil delimitar onde começa o escalador e onde termina a rocha. Fomentar esse tipo de integração, difundir a cultura da escalada aliada às boas práticas de mínimo impacto é muito importante. Afinal, essa vivência desperta um forte sentimento de pertencimento, que pode - e deve - gerar uma relação duradoura entre seus praticantes e a natureza", comenta Anna Carolina Lobo, coordenadora do Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF-Brasil.